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08/04/2014
Exportações da cadeia produtiva de bovinos sob ameaça, alerta Abrafrigo


Uma boa parte das exportações da cadeia produtiva de bovinos pode ser comprometida por causa do cancelamento, em fevereiro, da autorização de funcionamento dos Entrepostos de Carnes e Derivados (ECDs), empresas que garantem a venda de miúdos e despojos no mercado internacional por qualquer frigorífico, informou a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) nesta segunda-feira (7).

A Instrução Normativa nº 10, do último dia 1º de abril, da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), vai criar dificuldades para os ECDs que exportam miúdos e despojos bovinos, bem como os setores exportadores de couros, produtos lácteos e de tripas, disse Pericles Salazar, presidente da Abrafrigo, via comunicado de imprensa.

“No seu afã de inviabilizar as atividades dos ECDs, a SDA está proibindo quem não estiver habilitado a exportar produtos de origem animal e isto é muito abrangente, porque atinge diretamente e impede o funcionamento de qualquer empresa de comércio exterior que venda também couros, lácteos, tripas e embutidos, entre outros produtos”, previu ele.

Não considerados consumíveis no Brasil, os miúdos e despojos de bovinos representam um mercado de US$ 300 milhões ao ano e são vendidos principalmente ao mercado asiático. No preço de um boi pago ao pecuarista, eles representam cerca de R$ 67,50. Sem as exportações de despojos, o pecuarista perde 3,5% sobre o preço total do boi, revelou a Abrafrigo.

Os ECDs adquirem esses subprodutos de pequenos e médios frigoríficos com SIF, mas não habilitados a exportar, evitando que sejam descartados no meio ambiente e criando uma fonte de receita para pecuaristas, frigoríficos e entrepostos, notou.

O juiz Antônio Cláudio Macedo, da 8ª Vara Federal de Brasília, deferiu no dia 28 de fevereiro o pedido de Antecipação de Tutela feito pela Abrafrigo, que ingressou na Justiça com uma Ação Declaratória de Nulidade de Ato Administrativo e pedido de Antecipação de Tutela contra a SDA. A SDA é dirigida atualmente por Rodrigo José Pereira Leite Figueiredo, advogado indicado para o cargo. A indicação foi “amplamente contestada” pela Associação Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa), disse Salazar, “por seu total desconhecimento e inexperiência dos assuntos técnicos de uma secretaria de vital importância para o agronegócio brasileiro, por onde passa toda a política de defesa sanitária animal e vegetal do país, além de regular as exportações brasileiras”.

FONTE: Beef World


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