O que você achou do nosso site?



28/04/2014
Brucelose bovina: especialista da Merial recomenda cuidados com a doença


A brucelose é uma doença com prevalência em todo o território nacional, ameaçando a produtividade de rebanhos de corte e leite e, além disso, por se tratar de uma zoonose, pode trazer sérios riscos à saúde pública. A principal fonte de infecção humana é a ingestão de leite cru e seus derivados oriundos de animais infectados. Porém, a pasteurização, assim como a fervura do leite, é suficiente para exterminar as bactérias Brucella abortus - agentes responsáveis pela brucelose - do alimento. A carne crua e o sangue de animais infectados podem conter bactérias viáveis e, portanto, de igual modo representam risco para humanos que consumam esses produtos infectados.

Outra forma importante de infecção humana é o contato com as bactérias durante o exercício profissional: produtores rurais, peões, veterinários, zootecnistas, tratadores e magarefes estão mais expostos a esta doença ocupacional. Assim os peões, tratadores e técnicos que lidam com produtos resultantes de abortos e mesmo durante o tratamento de retenções placentárias e infecções do trato reprodutivo dos animais devem estar muito bem protegidos, uma vez que as infecções humanas, além da via oral, podem também ocorrer através das vias respiratórias (aspiração de aerossóis contendo Brucella abortus), mucosa conjuntival e ferimentos na pele.

Entretanto, para que haja o controle efetivo da brucelose, se faz necessária uma ação sanitária específica junto aos rebanhos. A doença tem afetado há décadas os resultados produtivos dentro das fazendas. “Para o pecuarista, as perdas diretas são devidas aos abortos, nascimento de bezerros prematuros, natimortos e outros distúrbios relacionados à esfera reprodutiva: retenção de placenta, infertilidade temporária ou permanente, descarte de animais, entre outros”, explica Roulber Silva, médico veterinário e coordenador de serviços técnicos da Merial Saúde Animal.

A brucelose normalmente entra em um rebanho por meio da aquisição de fêmeas infectadas prenhes, que abortam ou que tenham o parto na fazenda. Além disso, existem outras maneiras de o rebanho ser infectado, como, por exemplo, pela invasão de animais infectados à fazenda, pela água de rios ou lagoas e alimentos contaminados.

“A brucelose também pode ser transmitida pelo sêmen. No entanto, a transmissão por Inseminação Artificial e pela Transferência de Embriões é rara devido aos cuidados normalmente empregados”, acrescenta Roulber Silva.

O especialista dá dicas para a prevenção da doença no rebanho. Além de outros cuidados, como a atenção com equipamentos de proteção individual para o manejo de partos e com o isolamento das substâncias resultantes de abortos, é essencial o investimento em um programa de vacinação. “O recomendado é que o produtor solicite a um veterinário a vacinação de todas as bezerras entre 3 e 8 meses de idade e siga os procedimentos indicados pelo PNCEBT (Programa nacional de controle e erradicação da brucelose e da tuberculose animal) do MAPA”, destaca.

Para efetuar a prevenção da brucelose e do aborto contagioso no rebanho, a Merial conta com Anabortina® B-19, com eficiência testada e comprovada a campo. “A prevenção com a Anabortina B-19, que auxilia a pecuária brasileira, promovendo o controle da brucelose bovina na fazenda”, enfatiza o especialista da Merial.

Fonte: BeefWorld, editado pela equipe Lapbov


 Voltar  Enviar para um amigo  Imprimir

 30/05/2019 - Novo Site CIA/UFPR
 13/05/2019 - Acordo pode fortalecer EUA no mercado de carne bovina do Japão
 13/05/2019 - Queda no preço do milho deve elevar confinamento em até 7%
 13/05/2019 - Exportações de boi em pé ajudam a sustentar preços de reposição
 13/05/2019 - Previsão do tempo para esta Terça-feira (14/05/2019)

 
 

Nome
E-mail