O que você achou do nosso site?



28/04/2014
Especialistas afirmam que suspeita de doença não deve afetar exportações


Especialistas ouvidos pelo Canal Rural descartam que a suspeita de um caso atípico de vaca louca em Mato Grosso possa afetar as exportações de carne brasileira. Analistas acreditam, no entanto, que num primeiro momento pode haver algum tipo de embargo, a exemplo de situação registrada em 2012.

– A preocupação sempre, do ponto de vista econômico e financeiro, é verificar o que vai acontecer daqui pra frente por conta desse episódio. Acho que vai acontecer o que houve no passado: pode haver um impacto inicial no começo, em alguns países, mas acho que não vai ter impacto nenhum do ponto de vista de desempenho de exportação – avalia Lucio Padua Soares, gerente da área agrícola da Guide Investimentos.

O analista financeiro Luis Gustavo Pereira também acredita que não haja grande repercussão econômica.
– Muito é a expectativa do mercado, que acaba antevendo possíveis embargos, a possibilidade de sanções em relação a alguns países importadores da carne brasileira, e acaba de certa forma tendo uma reação negativa, vendendo posições em papel em função de cautela. Já chegamos a ver esse movimento no passado, em 2012, quando o Ministério da Agricultura também soltou a possibilidade da doença aqui no Brasil, mas pelo que a gente viu os papéis tiveram um impacto negativo e depois se recuperaram rapidamente após ser provado que é um caso atípico.

O diretor de sanidade animal do Conselho Nacional de Pecuária de Corte, Sebastião Guedes, fala eu cautela, e lembra que o caso atípico da doença é diferente do caso clássico.
– O caso clássico é um caso patológico em que o animal apresenta uma série de sintomas prévios, é uma doença que aparece principalmente em vacas velhas, e onde há uma série de desenvolvimento de sintomas antes de a doença se desenvolver. Digamos, a vaca vai ficando entre caduca e louca. No caso atual não houve isso - a vaca morreu, houve uma certa sintomatologia nervosa, e depois houve todos aqueles entreveros no processo de identificação. Foi o primeiro caso, mas ficou estabelecido que foi atípico.

Apesar da avaliação de que o risco de prejuízo aos negócios é baixo, o analista Fábio Silveira reforça que a situação exige atenção da cadeia pecuária brasileira.
– O que a gente tem que fazer é empreender um trabalho, um esforço, para remover essa desconfiança, seja do mercado doméstico, e principalmente do mercado internacional.

Fonte: Rural BR


 Voltar  Enviar para um amigo  Imprimir

 30/05/2019 - Novo Site CIA/UFPR
 13/05/2019 - Acordo pode fortalecer EUA no mercado de carne bovina do Japão
 13/05/2019 - Queda no preço do milho deve elevar confinamento em até 7%
 13/05/2019 - Exportações de boi em pé ajudam a sustentar preços de reposição
 13/05/2019 - Previsão do tempo para esta Terça-feira (14/05/2019)

 
 

Nome
E-mail