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20/05/2014
Arábia Saudita reforça embargo à carne bovina brasileira


A Arábia Saudita reforçou o embargo à carne bovina brasileira em meio a temores sobre suposto caso atípico da doença da vaca louca detectado no país. O governo saudita anunciou a interrupção "temporária" em comunicado veiculado pela agência estatal de notícias SPA. A medida sucede um alerta feito pela Organização Mundial para Saúde Animal (OIE), após um caso de encefalopatia espongiforme bovina (EBB) ter sido detectado em Mato Grosso.

No mês passado, o Brasil informou a suspeita de contaminação pela doença da vaca louca em um animal com 12 anos, abatido com idade avançada. Todos os bovinos que tiveram contato com o boi foram identificados, isolados e sacrificados.

A Arábia Saudita e outras monarquias do Golfo Pérsico são os principais importadores de carne bovina brasileira. Em 2012 e no começo de 2013 cerca de 10 países suspenderam as aquisições após um caso atípico de vaca louca ter sido detectado em um animal que morreu em 2010 no Paraná. Testes realizados posteriormente mostraram que o boi não havia morrido de encefalopatia espongiforme bovina.

A Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec) esclareceu, no entanto, que o embargo da Arábia Saudita vigora desde dezembro de 2012. De acordo com a entidade, o embargo pelo Ministério da Agricultura da Arábia Saudita parece ter sido reforçado após a confirmação de um novo caso atípico.

Peru, Irã e Egito

Uma missão técnica do ministério da Agricultura desembarcou no Peru nesta segunda, dia 19. A expectativa do governo brasileiro é de que o país reveja nos próximos dias o embargo imposto à carne bovina em função de um caso atípico de vaca louca ocorrido em março, em Mato Grosso. O Peru, que importa 0,1% do que o Brasil exporta de carne bovina, foi o primeiro país a anunciar o embargo.

Na próxima quarta, dia 21, a missão técnica comandada pelo diretor de Saúde Animal e presidente regional da OIE para as Américas, Guilherme Marques, estará no Irã para explicar todos os procedimentos adotados para conter a doença. O Irã não fez nenhum comunicado ao governo brasileiro sobre o fechamento do mercado, mas o setor privado afirma encontrar dificuldades em realizar as exportações.

A missão ainda tenta uma agenda junto às autoridades do Egito, o país bloqueou as importações apenas para o Estado de Mato Grosso. Na próxima semana, o governo brasileiro participará da reunião da Organização Mundial de Saúde Animal, em Paris, França. A OIE deverá manter o status de risco insignificante para a vaca louca no Brasil e ainda reconhecer oito Estados  com área livre de febre aftosa com vacinação.

FONTE: Rural Br


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