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20/05/2014
Mercado exportador de carnes em busca do fortalecimento


Na mesma semana que o serviço sanitário russo — Rosselkhoznadzor — anunciou a habilitação de mais três frigoríficos brasileiros, o que os torna aptos à exportação, o assessora executiva da presidência do Sindicato da Indústria da Carne e Derivados no Estado do Paraná (Sindicarne) e da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Tiago Baccin, avaliou o cenário produtivo.
Conforme dados da indústria da carne, em 2013 o Brasil exportou para o mercado russo 23% da carne suína. No segmento de aves, a representação chegou a 5% e a carne bovina atingiu 30%. Esses montantes são tidos como satisfatórios, porém ainda refletiam a realidade do embargo de exportação ao qual o Paraná foi submetido.

Ainda em novembro do ano passado, uma comitiva do setor industrial (Sindicarne e Abrafrigo), juntamente com lideranças, como o secretário de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, e o presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Inácio Afonso Kroetz, saíram na busca de amenizar os embargos impostos ao Estado.

Baccin destacou que o setor como um todo vive momento de altos e baixos, não sendo diferente de outros da agricultura. “Hoje o mercado está propício, com alta principalmente no setor de exportação. O Paraná ganhou muito com a retomada de exportação de carnes para a Rússia, que é um dos grandes consumidores da carne brasileira e principalmente paranaense”.
Segundo o assessor executivo, além das três plantas frigoríficas anunciadas essa semana — nos estados de Goiás, Santa Catarina e Mato Grosso —, no Paraná, com a reabertura do mercado russo, já foram aprovadas duas plantas de frigoríficos. Contudo, Baccin destacou também que até meados de julho outros três frigoríficos aguardam a habilitação russa.
 

Trabalho com os produtores
De acordo com Baccin, em levantamento feito no início de 2014, somente ao que se refere à bovinocultura o rebanho paranaense era de 9 milhões,
sendo 2 milhões de gado leiteiro.
“O que se observa é um esvaziamento dos pastos paranaenses e ainda uma redução das áreas de criação de gado de corte, pensando na mecanização das áreas e implantação de lavouras”, disse Baccin, relatando a preocupação das entidades do setor ao que se refere à matéria prima. “No ano passado tivemos um dos maiores frigoríficos do Estado, instalado na região de Maringá, que fechou as portas após três anos de atividades por falta de animais para abate”, relatou Baccin.
Segundo ele, as duas entidades (Sindicarne e Abrafrigo) estão trabalhando com o apoio das Sociedades Rurais no desenvolvimento de estratégias para alavancar o rebanho no que se refere ao aumento de cabeças e assim atender o mercado exportador, bem como o mercado interno.
 

Planos para o Sudoeste
Baccin destacou que recentemente houve um evento em Itapejara D’Oeste com a presença do secretário Ortigara, no qual as entidades, com destaque ao Sincidarne, vêm buscando fomentar o setor de carnes na nossa região. “Existe a possibilidade de implantação de um abatedouro de suínos no Sudoeste, seguindo até mesmo a iniciativa de empresários e criadores da região”.
Potencial representativo
Conforme Baccin, a indústria da carne atualmente sofre pela falta de representatividade política. “Isso nos faz pensar em viabilizarmos a candidatura política de um representante do setor ainda nessas eleições”, disse ele, afirmando ser um momento importante para a classe. “Nas reuniões, tanto da Abrafrigo como do Sindicarne, meu nome foi apresentado para representar o setor”, concluiu.

FONTE: Beef World


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