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21/05/2014
PR projeta elevar os negócios em função do caso atípico da vaca louca


A indústria paranaense projeta elevar os negócios em função do caso atípico da vaca louca no Mato Grosso. Com o embargo de três países à carne mato-grossense, as empresas do estado se articulam para ocupar mais espaço no mercado internacional. Com a retomada dos negócios com a Rússia, a projeção inicial era de que o Paraná exportaria mais de 38 mil toneladas neste ano, marca não alcançada desde 2005. O setor ainda não renovou suas estimativas após os anúncios de embargo, mas afirma que as plantas exportadoras paranaenses podem ser beneficiadas. “Temos capacidade para assumir demanda extra de novos pedidos”, garante Péricles Salazar, presidente do Sindicarne-PR.

Apesar de modesto, o Paraná já tem histórico de negócios com os três países, o que poderia facilitar a ampliação das remessas. O Egito adquiriu 558 toneladas no ano passado, enquanto a Argélia 475 toneladas. O Irã era o segundo maior importador da carne bovina paranaense até 2012 (1,6 mil toneladas), quando deixou de comprar do estado.

O fato de o Paraná tentar alcançar o status de área livre sem vacinação em 2015 e o recém-aberto o concurso para dois órgãos estaduais de fiscalização pesam a favor do estado.

Nova aposta

O frigorífico Astra, de Cruzeiro d’Oeste (Noroeste), trabalha nos bastidores para assumir parte dos negócios mato-grossenses. A empresa planeja otimizar a planta após investimento de R$ 35 milhões nos últimos quatro anos. “Temos capacidade imediata para atender [novos contratos]. Hoje enviamos 45 contêineres/mês para o exterior [cada um com 27 toneladas de carne], mas temos capacidade de chegar a 70 contêineres/mês”, aponta Carlos Cati, executivo do Astra.

Apesar do Egito já estar na carteira de clientes, o que facilitaria as negociações, o frigorífico está mesmo de olho no mercado iraniano, em função da boa remuneração. O país muçulmano paga US$ 5,3 mil por tonelada de carne, enquanto a nação africana remunera a empresa paranaense em US$ 3,9 mil/t. A Rússia, que habilitou a planta paranaense em fevereiro, paga em média US$ 4,5 mil/t.

FONTE: Beef World


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