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29/05/2014
Especialistas defendem integração entre países como ferramenta para erradicar a febre aftosa


Especialistas defendem a integração entre os países vizinhos como uma ferramenta para erradicar a febre aftosa. A proposta faz parte do Plano de Governo do Agronegócio, elaborado pela equipe coordenada pelo ex-ministro Roberto Rodrigues. A terceira reportagem da série sobre os problemas do setor mostra que o trabalho, mesmo bem feito pelos produtores, não é suficiente.

Segundo o pesquisador da Embrapa, Décio Gazzoni, a erradicação de doenças como a aftosa exige comprometimento e conscientização do produtor rural. Além de investimentos e políticas de governo também. Segundo ele, é uma doença fácil de erradicar se cada um cumprir o seu papel. O Brasil, porém, faz fronteira com dez países e isso representa maior risco sanitário. Por isso os especialistas apostam que o trabalho de erradicação da aftosa e de outras doenças só vai ser eficiente se houver uma integração entre os países da América do Sul.

– Nós precisamos ter todo um trabalho de institucionalidade, de negociação, de trabalho conjunto para que a erradicação aconteça em todos os países ao mesmo tempo. Nós temos que pensar a América do Sul e não o Brasil isoladamente – afirma o pesquisador.


O rebanho bovino brasileiro chega a 200 milhões de cabeças. O país é líder em exportações de carne e têm como clientes pelo menos 180 países. Na avicultura o país ocupa o terceiro lugar na produção e exportação. O mercado de suínos também é expressivo e fatura com as vendas mais de U$S 1 bilhão por ano.

Pelo menos oito programas são coordenados hoje pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para manter as normas de sanidade, de acordo com o que estabelece a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Os programas, em tese, garantem saúde animal ao plantel brasileiro. O Ministério da Agricultura reconhece que para tanto é necessário que os serviços veterinários sejam bem estruturados, capacitados e aptos para detectar doenças e adotar medidas de controle e erradicação.

– Apesar da gente ter um bom sistema, temos que melhorar de bom para ótimo e excelente. Nós não vamos vender nada ao mercado internacional, ao menos para países ricos e exigentes, que não tenha o carimbo da inocuidade, da qualidade de defesa agropecuária – salienta.

Fonte: Canal Rural


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