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02/07/2014
Argentina: Governo insiste em um plano para que os frigoríficos baixem o preço do couro


O governo nacional insiste com seu plano de preços cuidados para os couros e pretende que os frigoríficos baixem em 4% o preço da matéria-prima para que os curtumes façam o mesmo e permitam que a indústria local de couro receba o insumo com 30% de desconto. Assim indicou o presidente da Câmara Industrial de Fabricação de Couro (CIMA), Daniel Donikián, durante o início da feira de couros, roupas de couros e assessórios que está sendo realizada em Costa Salguero.

Segundo ele, as empresas das câmaras e entidades que formam a cadeia de valor do couro assinarão um acordo, dado que foi confirmado pelo diretor do CIMA e secretário da Confederação Geral Empresária (Cgera), Raúl Zylbersztein, que disse que se espera que se concretize essa mesma semana.

Do setor frigorífico, Alberto Samid disse que o plano existe e foi transmitido pelo secretário de Comércio, Augosto Costa, ainda que não pode confirmar que o lançamento se concretize nessa semana, nem que requeira a assinatura de um acordo, ou seja, o Governo poderia determiná-lo de forma unilateral.

Segundo um comunicado do Cima, a medida responde à situação que implicou uma importante baixa nas vendas, tanto no mercado interno, como nas exportações, devido ao aumento que se registrou nos últimos meses no valor do couro, que beneficiou aos frigoríficos, setor que também possui dificuldades.

O plano contempla que os frigoríficos façam um desconto especial às empresas de couro de 4% do total da venda de seus couros (umas 12 milhões de unidades) para que, com esse benefício, os grandes curtumes exportadores distribuam um milhão de couros (cerca da metade do consumo interno) por 50% de seu valor para os curtumes pequenos que vendem no mercado local.

Assim, os fabricantes pequenos e médios de couros podem repassar esses desconto e oferecer 30% de desconto a seus clientes, as empresas manufatureiras, disse o Cima, que agregou que a medida será anunciada por um ano e poderá depois ser prorrogada. Um Conselho Assessor, composto por representantes de cada um dos setores armado pela Secretaria de Comércio, assessorará esse órgão que servirá de fiscalizador.

O Ministério da Indústria, comandado por Débora Giorgi, tenta há três meses conseguir um acordo no setor. De fato, em março, ela tinha garantido que os preços à indústria nacional deveriam se retrair em até 70%.

Em um relatório recente da Câmara da Indústria de Carne (Ciccra), seu presidente, Miguel Schiariti, disse que “chama poderosamente a atenção” que o ministro da Indústria “siga tentando que a indústria frigorífica venda a um preço muito baixo o couro fresco com a desculpa de proteger o setor de couros”.

Fonte: cronista.com., traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.


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