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25/08/2014
Transporte inadequado de gado faz pecuária perder até R$ 154 por animal


Pesquisa avaliou o trajeto feito desde a fazenda até o frigorífico.

As perdas financeiras pelo transporte incorreto de bovinos que seguem para o abate podem chegar a R$ 154 por animal, disse nesta sexta-feira (22) a Associação dos Criadores de Mato Grosso, em uma referência às conclusões do projeto "Na Medida".
De acordo com a entidade, as condições podem contribuir para o aparecimento de contusões no gado, perda de peso, estresse e até a morte do animal. O transporte feito por estradas em condições precárias também implica em aumento de custo para o produtor e, consequentemente, na redução da renda gerada pela pecuária, disse a entidade.
A pesquisa monitorou o transporte dos animais desde a saída das fazendas até as indústrias. O superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, diz que a melhoria nas condições das estradas ajuda a minimizar os prejuízos. “A cobrança para a melhoria das rodovias é constante e um pedido antigo do setor. Além das perdas na carcaça, o frete tem encarecido o custo de produção da pecuária mato-grossense”, disse.
O coordenador do projeto e professor da Unesp, Roberto de Oliveira Roça, explica que as contusões geradas durante o transporte ineficiente dependem também da condição sexual e estado físico dos animais.
“Animais mais debilitados são mais susceptíveis às contusões. Machos inteiros são mais resistentes às condições inadequadas de transporte que provocam contusões, porque são mais fortes e resistem melhor às turbulências que ocorrem durante a viagem”, diz. Segundo ele, fêmeas são mais susceptíveis por serem mais fracas e vacas de descarte apresentam maiores contusões devido à idade e ao estado físico.
O projeto “Na Medida” observou ainda que a perda de peso dos animais inteiros foi de 2,68% em relação ao peso vivo. Considerando somente as vacas, a perda média de peso foi de 4,28%, pontou ainda a Acrimat.
“Mas houve casos em que o lote perdeu até 42kg em média por animal durante o transporte, representando 8,3% do peso vivo dos animais”, conta Roça. O coordenador da pesquisa destaca que a aplicação de boas práticas desde o processo de vacinação do gado, manejo na propriedade rural, embarque, transporte e desembarque no frigorífico poderiam diminuir com as perdas.
“Uma melhoria em todas as etapas de pré-abate, produzirá carcaças com menos perdas para o produtor e carne de melhor qualidade. A melhoria das condições das estradas é fundamental para a toda a cadeia produtiva da carne”, finaliza.

Fonte: G1. Adaptado pela equipe CIA/UFPR


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