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27/08/2014
Raças charolês e canchim são destaque na produção de carne no país


O quadro Raças Bovinas, do programa Giro do Boi, desta terça, dia 26, mostra a habilidade das raças charolês e canchim – uma raça sintética, fruto do cruzamento entre o próprio charolês (5/8) com o nelore (3/8). O cruzamento dessas raças originou um forte e precoce, conhecido por ser um grande produtor de carne no país.

A raça francesa charolês chegou ao Brasil no ano de 1885, no Estado do Rio Grande do Sul. A raça é conhecida por sua capacidade na produção de carne. O vice-presidente da Associação Brasileira dos Criadores do Charolês (ABCC), Wilson Borges, destaca que a raça é usada para aumentar a eficiência da pecuária brasileira.

– Originalmente, charolês é uma raça de tração. É um animal de porte e com muita força. Sua grande característica é a produção de carne. Começou a sua história no Rio Grande do Sul, quando um pesquisador francês trouxe dois machos para o Estado. Também teve desenvolvimento em São Paulo no cruzamento com nelore – diz.

Borges salienta que, uma pesquisa recente, realiza do Pará, mostra que o charolês apresentou um desempenho superior em termos de ganho de peso, conversão alimentar e abate. Ele reforça que o animal tem um bom tamanho de carcaça e acabamento, além de boa porcentagem de carne de posterior.

Cruzamento charolês e nelore

O canchim, cruzamento de charolês e nelore, também tem como característica a qualidade da carne. O ex-presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Canchim (ABCCAN) e selecionador, Luiz Scheuer, conta que a raça nasceu no Brasil em 1940. O gado charolês foi escolhido por se tratar de uma raça de grande rendimento e por ser a única raça europeia, especializada para corte, a apresentar condições satisfatórias de adaptação às condições naturais do Brasil Central.

– A ideia era ter um animal com um pouco mais de carcaça e um pouco mais de precocidade. Depois de muitos estudos, partindo do conceito da união da precocidade do taurino, com a rusticidade do gado zebuíno, pesquisadores chegaram à conclusão de que a melhor combinação seria a mistura de nelore (3/8) e charolês (5/8). Desta combinação, surgiu o canchim – explica Scheuer.

O selecionador destaca que o canchim é uma raça própria para cobrir a campo, diferentemente do nelore puro. Scheuer reforça que, hoje, o canchim é reconhecido por ser um reprodutor por excelência.

– Eu encontrei na raça canchim um animal que produz peso, com precocidade no acabamento da carcaça e com conversão alimentar – conclui.

Fonte: RuralBR


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