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09/09/2014
Globalização do comércio de carnes apresenta desafios para setor de embalagens


O desenvolvimento de embalagens que garantam que produtos exportados cheguem em condições ótimas é um desafio para os processadores, à medida que a indústria de carnes se torna cada vez mais globalizada.

De acordo com o diretor de inovação da Linpac Packaging, Alan Davey, o principal desafio para a indústria de carnes vermelhas e de aves é a distância que às vezes alguns produtos precisam viajar entre processador, varejista e consumidor.

Com o setor de proteína na Europa, por exemplo, a previsão é de crescimento de 7% entre 2008 e 2016, de 8,28 bilhões de quilos para 8,8 bilhões de quilos, os processadores de embalagens de alimentos estão trabalhando mais duro do que nunca para resolver questões como danos aos bens, alimentos que estragam e dejetos, que são “a principal causa de preocupação” para processadores, fabricantes e supermercados, disse ele.

A embalagem precisa se adequar à proposta em termos de proteção, preservação e apresentação do alimento em seu padrão mais alto, disse Davey. “De fato, pesquisas da Morrison School of of Agribusiness and Resource Management em Arizona mostrou que os consumidores estão dispostos a pagar mais pela carne que tem uma aparência vermelha mais brilhante. A aparência é uma das características mais importantes pela qual os consumidores julgam a qualidade da carne vermelha, de forma que o produto tem que ser embalado de forma que isso seja mantido pelo máximo tempo possível”.

O prazo de validade é afetado por quatro principais fatores: população inicial bacteriana da carne, temperatura, tempo e atmosfera. “O crescimento bacteriano e, no caso das carnes vermelhas, oxidação do pigmento oximioglobina vermelha são os principais mecanismos de deterioração que limitam o prazo de validade da carne vermelha e branca crua”, explicou Davey. Dessa forma, embalagens adequadas para cortes de carnes que vão para o consumidor final incluem: bandejas embrulhadas, embalagem com atmosfera modificada (MAP) e embalagem vacum skin (VSP).

A MAP e a VSP estendem o prazo de validade comparado com a carne embrulhada, disse ele. “No MAP, o ganho é medido em poucos dias, mas a extensão no VSP pode ser de três a quatro semanas. Isso é crucial para os varejistas, à medida que traz melhores estoques e gerenciamento de produtos, eficiência na cadeia de fornecimento e redução na deterioração de alimentos nas lojas”.

Embora o VSP tenha sido mais lento em ganhar apelo junto aos consumidores, está crescendo rapidamente dentro da indústria de carnes do Reino Unido, por exemplo, “devido à extensão do prazo de validade que oferece, permitindo que os produtos sejam transportados por distâncias mais longas, adequando-se à estrutura da cadeia global de fornecimento”.

“À medida que a demanda mundial continua tendendo em direção a pronta disponibilidade de carnes vermelhas e brancas frescas e resfriadas, a pressão sobre a indústria de embalagens para desenvolver produtos que estendem o prazo de validade e mantêm a carne mais fresca por um período maior está crescendo”.

Fonte: Beefpoint


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