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23/10/2014
Faesc apoia incentivo de criação de gado para abate precoce


A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) apoia a proposta de alteração da lei que estabelece o Programa de Apoio à Criação de Gado para Abate Precoce e a criação de uma linha de apoio dentro do Programa de Desenvolvimento da Pecuária de Corte, com crédito especial para aquisição de touros de raças de corte em Santa Catarina.

“Essas medidas estimularão a produção interna de carne bovina e reduzirão a nossa necessidade de importação”, observou o presidente da Faesc José Zeferino Pedrozo.

Destacou que a pecuária de corte vive um bom momento. O rebanho catarinense é superior a quatro milhões de cabeças de bovinos e, ao contrário da avicultura e da suinocultura, a produção interna de carne é insuficiente: o Estado importa 40% da carne bovina que consome.

As novidades para o setor da pecuária de corte foram anunciadas pelo secretário Airton Spies, da Agricultura, na semana passada em Lages. O governo estadual enviou à Assembleia Legislativa o projeto de lei que propõe alterações no programa de abate precoce, criado em 1993 e que atende atualmente 1.200 produtores, com o objetivo de atualizar a política de incentivos do governo neste setor.

As condições de criação de gado de corte registraram significativas mudanças ao longo das duas últimas décadas, especialmente com relação à incorporação de tecnologias no sistema produtivo da pecuária de corte e ao aprimoramento genético.

Serão considerados precoces os novilhos com até 30 meses de idade e peso superior a 240 quilos no caso dos machos e 210 para as fêmeas. Pela legislação em vigor, a idade limite é de 24 meses, o peso mínimo é de 210 quilos para os machos e de 180 para as fêmeas. A lei 9.183 que estabeleceu o programa de apoio à criação de gado para abate precoce é de autoria do atual presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, à época em que ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa. Essa lei autoriza incentivos fiscais da ordem de 50% de redução no ICMS sobre a venda de novilhos abatidos com até dois  anos de idade e  40% de dedução para novilhos até três anos.

Esses animais demonstram características desejadas pelos consumidores, já que a carne é de melhor qualidade, com menos gordura e maior maciez.

O projeto de lei que altera o programa de apoio ao abate precoce será encaminhado para aprovação da Assembleia Legislativa.

Fonte: CarneTec


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