O que você achou do nosso site?



28/10/2014
Pardo-suíço atrai pecuaristas por se adaptar aos cinco biomas brasileiros


4000 A.C. Essa é a data registrada de uma das raças bovinas mais antigas e puras do mundo, o braunvieh (ou pardo-suíço). Foi graças à sua longevidade, fertilidade, adaptação, rusticidade e também a dupla aptidão que esse animal conseguiu tomar os quatro cantos do mundo e, principalmente, os variados biomas brasileiros.

Os mais antigos pardo-suíços registrados pela história viviam numa região correspondente ao nordeste da Suíça, nos Alpes Suíços, em condições climáticas e topográficas extremamente duras. O gado chegou ao Brasil em 1911 e sua associação surgiu em 1938, o que incentivou a criação de braunvieh no país.

Uma raça reconhecida em todo o mundo por sua alta capacidade de adaptação. Provado e aprovado por pecuaristas nos cinco biomas brasileiros. Dos pampas gaúchos à Amazônia e do litoral ao Pantanal.

Segundo o superintendente-técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Pardo Suíço, Fernando Kaiser, a pureza da raça foi fator determinante para a sua disseminação no Brasil e no mundo. Com capacidade para a produção de leite e de carne de qualidade, Fernando aponta ainda que o braunvieh apresenta ótimos resultados se cruzado com zebuínos ou raças europeias.

– É um gado forte, troncudo. Produz carne de alta qualidade. Além disso, é fértil e precoce. Antes de um ano de idade a fêmea já pode começar a ciclar. Possui ótima habilidade materna e seu ganho de peso rápido ajuda muito, pois desmama bezerros mais pesados – afirma Kaiser.

O pecuarista Higino Fernandes também se diz muito satisfeito com o retorno da raça. O empresário cruza o pardo-suíco com animais zebuínos (nelore e brahman). As fêmeas meio-sangue ou F1 são entouradas novamente com um outro zebu, neste caso o guzerá, resultando num animal com três graus de sangue, também conhecidos como F2 ou three-cross.

Terminados à pasto, com uma suplementação de três quilos/dia por cabeça, os machos estão sendo abatidos ao sobreano com mais de 500 quilos de peso. Parte desta produção foi confinada e vai para o frigorífico com 14 meses de idade e 550 quilos de peso médio. A rápida terminação e acabamento de gordura serão alvos de um abate técnico agendado para o mês de novembro na Unidade JBS de Campo Grande (MS). O romaneio será divulgado pela Associação Brasileira da Raça. 

Fonte: Rural BR Adaptado pela equipe CIA/UFPR


 Voltar  Enviar para um amigo  Imprimir

 30/05/2019 - Novo Site CIA/UFPR
 13/05/2019 - Acordo pode fortalecer EUA no mercado de carne bovina do Japão
 13/05/2019 - Queda no preço do milho deve elevar confinamento em até 7%
 13/05/2019 - Exportações de boi em pé ajudam a sustentar preços de reposição
 13/05/2019 - Previsão do tempo para esta Terça-feira (14/05/2019)

 
 

Nome
E-mail