Entram em vigor novas regras de controle da brucelose e tuberculose
A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), está alertando aos proprietários de bovinos para que observem as novas normas de controle da tuberculose e/ou brucelose vigentes desde o início de dezembro. A partir de agora qualquer propriedade com pelo menos um animal contaminado será considerada foco das doenças. Com isso, o local será interditado para entradas e saídas de bovinos e bubalinos pelo sistema de fiscalização. A saída de animais será permitido somente quando forem destinados ao abate em estabelecimento sob serviço de inspeção. Nos casos dos animais diagnosticados ou atestadas as doenças será permitida a saída da propriedade para abate sanitário em estabelecimento oficialmente inspecionado. Devido ao risco de contágio, a Instrução Normativa 002/14 obriga o produtor a realizar o teste em todos os animais do rebanho, a partir do momento em que um estiver doente, o que não era exigido anteriormente. Os testes de diagnóstico para ambas as doenças em bovinos destinados à reprodução também passam a ser obrigatórios. Para casos de tuberculose, os testes deverão ser realizados em todos os animais com mais de seis semanas, em intervalo de 90 a 120 dias, até que sejam obtidos resultados negativos em todo o rebanho, devendo sacrificar ou destruir os positivos. Para a brucelose, bovinos e bubalinos devem ser testados nas várias faixas etárias, em intervalo de 30 a 90 dias, até sanar todos os casos. Os infectados devem ser eliminados. Também fica instituído que os produtores devem informar duas vezes por ano todos os animais que foram vacinados contra brucelose. A emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) fica condicionada à apresentação de laudos negativos para brucelose e tuberculose (que serão válidos por 60 dias) para todas as finalidades, exceto abate, quando se tratar de fêmeas com origem em propriedades leiteiras. Fonte: BeefWorld
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