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19/12/2014
“Montana é extremamente produtivo e agrega eficiência à pecuária brasileira”


Na recria, animais muito precoces, que podem chegar ao abate aos 18 meses (terminação em confinamento) ou antes dos 24 meses (a pasto). As novilhas chegam a 75 a 80% de prenhez, quando expostas aos touros entre 14 e 16 meses. E, dessas, mais de 75% emprenham como primíparas, mostrando o enorme potencial como raça materna.

Estes são atributos dos bovinos Compostos Montana, segundo José Bento Sterman Ferraz, professor do Departamento de Medicina Veterinária da USP/Pirassununga - Núcleo de Apoio à Pesquisa em Melhoramento Animal, Biotecnologia e Transgenia.

Para o prof. José Bento, o conceito de bovinos compostos ainda não foi totalmente compreendido pelos pecuaristas brasileiros. “Esse conceito é amplamente utilizado, há décadas, pelos produtores de milho, sorgo, frangos, galinhas e suínos e baseia-se no cruzamento de animais de alto mérito genético. Com esse conceito, pretende-se obter ganhos genéticos devidos ao mérito genético aditivo dos animais (as DEPs), somando-se os ganhos de produtividade oriundos do cruzamento (heterose e complementaridade das raças utilizadas)”, explica o especialista da USP Pirassununga.

Para ele, as raças sintéticas (Braford, Brangus, Canchim, Santa Gertrudis, Simbra etc), depois de formadas, perdem com o tempo o efeito da heterose, ficando apenas com a complementaridade. E, se não fizerem seleção com base em avaliação genética, não têm o benefício da genética aditiva de alta qualidade.

“O Montana, único programa de bovinos de corte compostos operando no Brasil atualmente, continua evitando a endogamia (erroneamente denominada consaguinidade) e vendendo apenas touros e fêmeas que estejam classificados entre os 26% melhores animais da safra quanto ao mérito genético”, informa o prof. José Bento.

Ele acrescenta que “compradores de touros Montana retornam às compras por um fato muito simples: seus bezerros são vendidos com ágio, porque, em condições adequadas de alimentação, crescem mais e mais rapidamente do que os de outras raças, além de ter excelente carcaça e acabamento”.

Desde o início do Programa Montana, há 20 anos, a raça foi desenvolvida para ser usada tanto em vacas cruzadas como em vacas zebuínas, gerando heterose, complementaridade entre raças e, principalmente, melhoramento genético. “Importante lembrar que o Montana não é um taurino adaptado ou um híbrido. Para ser Montana, tem que ser muito mais! Além da avaliação genética para características de produção e reprodução, o Montana é a primeira raça a avaliar 100% dos animais para características de carcaça via ultrassonografia. Sem dúvida, essas avaliações têm muito a oferecer ao mercado em termos de certeza de qualidade das carcaças produzidas, tanto na uniformidade dos cortes como na cobertura de gordura e qualidade da carne”, explica Gabriela Giacomini, gerente de operações do Programa Montana.

Fonte: Portal do Agronegócio


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