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15/01/2015
Preço do boi gordo seguirá firme este ano


Este deve ser mais um ano de alta dos preços do boi gordo, mas esse aumento tende a ser bem menos intenso do que o registrado no ano passado, quando a cotação do boi gordo disparou e teve valorização de 25%, afirmam analistas. Ainda assim, esse quadro significa elevação dos custos para os frigoríficos brasileiros de carne bovina.

Mais uma vez, a oferta restrita segue como o principal fator ‘altista’ para os preços do boi gordo. Esse cenário é decorrente do ciclo pecuário, que desde 2014 está na fase mais favorável aos pecuaristas e desfavorável aos frigoríficos. Essa etapa é marcada pela retenção de vacas, com o intuito de ampliar a produção de bezerro, que têm preço atraente.

Segundo Lygia Pimentel, da Agrifatto, a retenção de fêmeas deve se estender até 2016. Ela disse que os gestores das empresas terão de lidar com o fato que a ociosidade pode dar mais prejuízo do que pagar caro pelo gado, cujo preço bateu recorde em 2014 e pode subir mais cerca de 6,5% este ano. O custo de manter ocioso um frigorífico é de R$ 220 a R$ 350 por cabeça.

Para o analista César Castro Alves, da consultoria MB Agro, a demanda externa deve seguir favorável. A grande incógnita, diz, é a Rússia, que reduziu as compras do Brasil no último trimestre de 2014 devido à desvalorização do rublo.

Se os russos dependem da carne brasileira, o Brasil tem na Rússia o segundo principal importador. Assim, é possível que haja queda de preço nas vendas aos russos.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.


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