O que você achou do nosso site?



20/01/2015
Propriedades de Mato Grosso recebem avaliação de livre de Aftosa


Cento e oitenta e nove propriedades mato-grossenses foram selecionadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para participar da avaliação periódica para apoiar a certificação de ausência de circulação do vírus da febre aftosa na zona livre com vacinação. Elas estão distribuídas em 74 municípios.

O chamado estudo de circulação viral é realizado anualmente naqueles estados que fazem parte da área livre da doença, mas com imunização. Em Mato Grosso, onde está o maior rebanho bovino do país, são 19 anos sem a doença.

Conforme explica a médica veterinária Ana Carolina Schmidt, do Instituto de Defesa Agropecuária (INDEA-MT), nas propriedades selecionadas os animais são escolhidos aleatoriamente e o número máximo de cabeças amostradas pode chegar a 32, naqueles imóveis que têm mais de mil bovinos com idades entre seis meses a 12 meses.

"São realizados exames sorológicos, para pesquisa de anticorpos contra proteínas não-estruturais do vírus da febre aftosa. É um estudo longo, devido a necessidade de colheitas de soro pareadas e inspeções clínicas nos animais amostrados. Esperamos finalizar o estudo no Estado em julho deste ano, disse.

Os testes começaram em setembro de 2014. "Até que se terminem as avaliações, aqueles animais selecionados não podem ser vacinados contra febre aftosa porque, se forem, ao ser colhido o soro do animal para um novo exame poderá acusar positivo para a presença de anticorpos contra a doença, já que a vacina gera uma resposta imunológica no organismo do animal e os testes realizados pelo LANAGRO são altamente sensíveis", complementou Ana Carolina Schmidt.

O chamado soro do animal corresponde à parte líquida do sangue, obtida após este último ser centrifugado. As amostras de soro vão para o Laboratório Agropecuário Nacional (LANAGRO), para identificar a presença de reagentes. Os exames e as reavaliações dos animais são realizadas até ser confirmada ausência do vírus no estado.

Para as propriedades que têm os animais selecionados, não pode ser promovida a venda destes lotes até a conclusão de todos os exames. Conforme o órgão de defesa sanitária mato-grossense, os imóveis são visitados quinzenalmente pelos veterinários do Instituto, que realizam a inspeção clínica dos animais.

Região Pantaneira
Em Cáceres, na região de fronteira com a Bolívia, seis propriedades foram selecionadas. Em duas toda a série de exames foi concluída e as fazendas receberam o relatório que comprova o título de livres da doença: a Fazenda Ressaca e a Fazenda Lagoa Bonita. Ainda nesta terça-feira (13), ambas obtiveram autorização para comercializar novamente aqueles animais que eram avaliados.

"Os animais que foram selecionados são tanto machos quanto fêmeas com idades entre seis a doze meses", disse o médico veterinário José Villanova Torres Neto, do Indea em Cáceres.
Conforme Torres, apenas na Fazenda Ressaca foram analisadas 32 amostras de soro coletadas, número máximo que é recomendado pelo Ministério da Agricultura.

Os animais que participaram do processo só receberam a segunda dose da vacina contra a febre aftosa após o resultado da avaliação.

"Esta análise dá credibilidade ao rebanho e nos mantém no mercado de forma estável", avaliou o diretor de pecuária da Fazenda Ressaca, Ilson Correa.

Fonte: CNPC


 Voltar  Enviar para um amigo  Imprimir

 30/05/2019 - Novo Site CIA/UFPR
 13/05/2019 - Acordo pode fortalecer EUA no mercado de carne bovina do Japão
 13/05/2019 - Queda no preço do milho deve elevar confinamento em até 7%
 13/05/2019 - Exportações de boi em pé ajudam a sustentar preços de reposição
 13/05/2019 - Previsão do tempo para esta Terça-feira (14/05/2019)

 
 

Nome
E-mail