O que você achou do nosso site?



08/04/2015
Combate à aftosa é estratégia no Sul


A próxima campanha de vacinação contra febre aftosa no Paraná, marcada para maio, deve ser a última. Isso porque o estado já se mobiliza para pedir a suspensão da medida sanitária em 2016, na busca por novos mercados em 2017, quando se espera a certificação internacional de erradicação da doença sem vacina.

Se estas expectativas se confirmarem, Paraná - livre da doença com vacinação há cerca de dez anos - será o segundo estado do País certificado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), atrás apenas de Santa Catarina, que no ano passado foi reconhecida pela sétima vez pelo órgão global.

Medidas

O diretor presidente da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), Inácio Afonso Kroetz, conta que estão sendo feitas melhorias na infraestrutura dos postos de fiscalização que fazem fronteira com o Mato Grosso e São Paulo, além da contratação de 200 técnicos, dos quais 169 já estão aptos para início do trabalho a partir de maio. Estes seriam os únicos requisitos pendentes para reconhecimento no Ministério da Agricultura e na OIE.

"Faremos uma auditoria técnica para checar se o sistema está mais robusto a partir de maio. Em caso afirmativo, teremos elementos para suspender a campanha de vacinação contra febre aftosa de novembro em diante", disse o diretor do Departamento de Saúde Animal, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques, em nota.

Desenvolvimento

O processo seguirá em linha com o calendário dos órgãos internacionais. De acordo com as normas da OIE, o pleito para que uma determinada área seja decretada livre de uma doença sem vacinação, precisa ser feito 12 meses após a retirada do processo de imunização. Considerando que a data-limite para envio de relatório técnico para a entidade é sempre no mês de setembro e este ano ainda não haverá tempo de completar um ano sem vacinação, a expectativa do diretor do Departamento de Saúde Animal, é que o Brasil comunique oficialmente à OIE em setembro de 2016.

Se a Organização aprovar o requerimento, em maio de 2017, o Paraná pode ser o mais novo estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação.

"A unidade da Federação tem plenas condições de atingir um novo e mais vantajoso status sanitário, através da adoção das medidas corretivas apontadas pelo Ministério da Agricultura, em conformidade com o padrão sanitário", enfatiza Mendes.

Kroetz destaca que os investimentos em infraestrutura, mesmo que pontuais, estão previstos no orçamento da Adapar e o processo não deve contar com aportes adicionais.

Atualmente, o Paraná é o primeiro estado produtor de aves, o terceiro de suínos e nono produtor de bovinos, que no ano passado geraram receitas de US$ 2,36 bilhões, US$ 132 milhões e US$ 110 milhões, respectivamente.

Fonte: Conselho Nacional de Pecuária de Corte


 Voltar  Enviar para um amigo  Imprimir

 30/05/2019 - Novo Site CIA/UFPR
 13/05/2019 - Acordo pode fortalecer EUA no mercado de carne bovina do Japão
 13/05/2019 - Queda no preço do milho deve elevar confinamento em até 7%
 13/05/2019 - Exportações de boi em pé ajudam a sustentar preços de reposição
 13/05/2019 - Previsão do tempo para esta Terça-feira (14/05/2019)

 
 

Nome
E-mail