De acordo com o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa), as exportações de carne bovina fresca da Argentina durante o primeiro trimestre de 2015 aumentaram em 54% com relação ao ano anterior, para 28.834 toneladas. O aumento substancial foi principalmente direcionado pela forte demanda da China e de Israel. Além disso, os abates de bovinos aumentaram em 1,5%, para 3,1 milhões de cabeças no mesmo período e, consequentemente, uma maior produção de carne bovina foi registrada, totalizando 680.000 toneladas.

As exportações de carne bovina para a China representaram 31% do total das exportações e esse se tornou o principal mercado da carne bovina argentina até agora nesse ano, com volumes aumentando em três vezes com relação ao ano anterior, para 8.807 toneladas. As exportações ao Chile também aumentaram em 6%, para 6.544 toneladas, enquanto os envios à Israel aumentaram em 34,5% com relação ao ano anterior, para 5.143 toneladas.

As exportações de carne bovina à União Europeia (UE) sob a cota Hilton totalizaram 15.900 toneladas no final de março (53% do total da cota) e, apesar de a Argentina ter o maior volume dessa cota (30.000 toneladas), o país tem consistentemente não cumprindo a cota total nos últimos anos. A Argentina enviou também seu primeiro lote dentro da cota de animais criados em confinamento para a UE, de 110 toneladas, como parte de um acordo confirmado em setembro passado.

Fonte: BeefPoint.