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13/05/2015
Associação dos Criadores de Nelore espera repetir vendas de 2014


A venda de material genético de bovinos da raça nelore em leilões oficiais deve ficar estável em 2015, atingindo entre R$ 120 milhões e R$ 150 milhões, informou o gerente executivo da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), André Locateli. "A manutenção dos mesmos patamares do ano passado, em razão do atual cenário macroeconômico, seria bastante interessante”.

Segundo Locateli, a pecuária vai na contramão da crise econômica, apresentando liquidez e preços da arroba em níveis superiores, o que pode estimular investimentos. "Poderíamos até ter crescimento nas vendas não fosse o ambiente macroeconômico ruim. O que podemos garantir, por enquanto, é que não teremos queda", ressaltou.

Para este ano são previstos 100 leilões oficiais, mesmo número de 2014. Locateli comentou que o grande desafio da cadeia de carne continua sendo a adoção maciça do uso de tecnologias que melhorem a qualidade do produto. Segundo ele, embora a raça nelore, que representa cerca de 80% do rebanho nacional de corte, com 110 milhões de cabeças, possa ser produzida com baixo custo, um salto de qualidade só ocorrerá com investimentos em tecnologia. O executivo diz que atualmente não há falta de recursos para investir em melhoramento genético. "O principal entrave é a burocracia para obter dinheiro nas linhas de financiamento", ressaltou.

Por isso, atualmente, a remuneração da atividade tem sido propícia para investir em tecnologia na pecuária e no melhoramento de rebanhos, visto que, hoje, os preços dos animais são sustentados justamente pela falta de oferta de animais de reposição. Já no exterior, a venda de material genético atrai países das Américas do Sul e Central, como o México, embora este comércio ainda enfrente entraves sanitários por falta de acordos sanitários de exportação de material genético. Sobre a Ásia, Locateli informou que o interesse também é crescente.

Até a Índia, terra de origem da raça, se interessou pela genética do nelore brasileiro. "Recebi a visita de uma organização não governamental que quer o material genético brasileiro para melhorar o rebanho em aldeias", contou. "Mérito dos criadores e institutos de zootecnia", destacou.

Fonte: Globo Rural


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