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20/05/2015
Começa a temporada mais forte de confinamento no Brasil


Começa a temporada de confinamento no Brasil. Com dólar em alta e o mercado aquecido, os pecuaristas de Goiás e do norte de Minas estão com dificuldade para comprar boi magro.
O confinamento da fazenda Triângulo Formoso, no município de Buritizeiro, está pronto para receber 20 mil animais. Os silos estão cheios, só de volumoso a fazenda tem 20 mil toneladas, por isso, não vai faltar comida no cocho dos animais, mas o que está em falta é o boi magro.
Nesta época do ano, a fazenda já deveria ter mais de 10 mil cabeças em regime de engorda, mas até agora, só conseguiu fechar 3,8 mil animais. Uma ala inteira do confinamento está vazia, esperando boi magro para preencher as vagas.
“A falta do boi magro que está ocorrendo em outras regiões do Brasil também é o reflexo do elevado abate de fêmeas que ocorreu no Brasil de 2010 a 2012. Isso fez com que houvesse uma diminuição de nascimentos, que refletiu na diminuição de oferta de boi magro que está ocorrendo atualmente”, explica José Vilela Neto, médico veterinário.
Os primeiros lotes de animais prontos para o abate já começam a deixar a fazenda em direção ao frigorífico. São mais vagas abertas no confinamento a espera de boi magro para reposição.
Em Goiás, os confinamentos já estão funcionando, mas também com dificuldades.
Goiás é o estado que mais confina boi no Brasil, 35% dos 4,160 milhões de cabeças confinadas no ano passado. Para 2015, a Associação Nacional de Confinadores espera um crescimento de 7% no número de animais.
Um confinamento de Nerópolis, região central de Goiás, recebeu nos últimos dias 11 mil animais. O sistema de engorda é o boitel, uma parceria entre o confinador e o pecuarista, que paga uma diária de R$ 7,30 por cada boi no curral.
 
No ano passado foram confinados 32 mil animais. Com a valorização da arroba, a expectativa este ano é de engordar 40 mil bois, mas está difícil encontrar boi magro.
O pecuarista Sérgio Gomes pagava R$ 112 pela arroba do boi magro há um ano. Hoje, está pagando bem mais. “R$ 160 até R$ 180 é o custo de entrada dessa arroba no confinamento. O ideal para o confinador seria, no máximo, até R$ 150”, diz.

Fonte: G1 Agronegocios


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