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08/06/2015
Pesquisadores mapeiam áreas de pastagens no país


Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG), fará um mapeamento inédito das áreas de pastagens em todo o território nacional para saber qual o tamanho dessa área que pode ser considerado degradação. O projeto, que conta com US$ 545 milhões doados pela Fundação Gordon and Betty Moore, dos EUA e apoio da consultoria Agroicone, deve ser concluído até outubro de 2016 e, então, disponilizado em um portal sobre pastagens e pecuária, já em funcionamento desde o ano passado.

“O portal servirá como um grande “data gateway” sobre pastagens e pecuária no país”, diz Laerte Guimarães Ferreira, coordenador do Lapig – o Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento vinculado à universidade. Para tanto, mais de 20 pesquisadores do Lapig estão rodando o país para “pisar em pasto”. Já foram visitadas áreas no Pará e Tocantins e expedições percorrem nesta semana uma rota de Mato Grosso ao Acre.

Estima-se que a área total de pastagens no Brasil alcance 168 milhões de hectares, incluindo as produtivas e degradadas. O problema, diz Ferreira, está na última categoria: não há uma metodologia que defina o que é degradação ou os diferentes graus em que ela pode ocorrer.

Segundo ele, trata-se ainda de um conceito muito subjetivo e, portanto, difícil de ser capturado e mapeado através de uma base operacional de imagens remotas. “Ninguém tem essa localização e não há metodologias para monitorar as pastagens a partir de imagens de satélite”.

Um dos conceitos de degradação é o agronômico – quando a área é assolada por outras plantas que competem com o pasto e prejudicam a alimentação do animal. Outra é a degradação biológica, referindo-se às deficiências do solo. E degradações são também influenciadas dependendo da localização geográfica. “Por isso, para falar sobre degradação precisamos antes definir uma base sobre a qual as pastagens podem ser identificadas segundo um certo grau de potencial produtivo”, diz o pesquisador.

Além do mapeamento, os pesquisadores do Lapig querem responder a duas perguntas: qual a tendência dos pastos brasileiros e quais serviços ecossistêmicos eles podem oferecer. A literatura internacional já comprovou que um pasto bem manejado sequestra carbono (o que é bom para minimizar a mudança em curso no clima), transfere mais água para a atmosfera (necessária para a recomposição das chuvas) e também é mais lucrativo para os próprios pecuaristas.

Fonte: BeefPoint


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