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10/08/2015
Pesquisa mostra que bem-estar animal está no topo das preocupações éticas dos consumidores britânicos


Três quartos dos consumidores do Reino Unido colocam o bem-estar animal no topo da lista quando se fala de questões éticas para companhias de alimentos. Mais da metade dos consumidores britânicos também parariam de comprar produtos de companhias que são descobertas agindo de forma antiética.

Uma nova pesquisa da analista de mercado, Mintel, mostra que questões de bem-estar animal ficam acima de preocupações com o meio-ambiente, tratamento dos funcionários e questões como não pagamento de impostos quando se fala de produção ética de alimentos.

A pesquisa que avaliou uma amostra de 1.500 consumidores descobriu que 74% disseram que a carne que vem de animais que são bem cuidados estava entre as principais questões que tornam uma companhia de alimentos ética.

Sessenta por cento dos questionados disseram que a preocupação era sobre garantias de que as companhias usavam ingredientes obtidos de forma responsável e 57% estavam preocupados com o bem-estar dos funcionários.

As garantias das companhias com relação ao meio-ambiente foram consideradas importantes por apenas 42% dos entrevistados e as garantias que limitam as pegadas de carbono dos produtos preocupavam apenas 32% das pessoas.

Menos de um terço, 30%, dos entrevistados estavam preocupados se as companhias pagavam seus impostos.

Entre todas as afirmações de que a produção é ética, “free range” (animais criados livremente, não confinados) era a mais bem sucedida, com três quartos dos consumidores comprando esse tipo de produto.

Embora mais de 70% dos consumidores britânicos esperem que as companhias ajam de forma ética, eles também esperam que essas companhias cumpram com os padrões éticos na produção de alimentos sem ter que pagar mais por isso.

Mais da metade, 52% dos entrevistados, disseram que deixariam de comprar produtos de uma companhia que não agisse de forma ética.

Os pesquisadores disseram que a ética está se tornando mais e mais arraigada nas políticas das companhias de alimentos e bebidas e o fato de que a maioria dos consumidores parariam de comprar produtos de companhias que estejam agindo sem ética significa que eles precisam garantir que têm fortes padrões de ética para evitar boicotes e também prejuízos à sua reputação.

Os pesquisadores disseram que com a presença nos canais de mídias sociais, as reputações podem ser rapidamente prejudicadas se práticas antiéticas forem descobertas.

Um quarto dos consumidores na pesquisa, 24%, disseram que onde compram seus alimentos depende de as lojas terem ou não produtos éticos e 45% disseram que comprar produtos éticos os faz se sentir bem.

Metade dos consumidores questionados se eles pagariam mais por produtos produzidos de forma ética se soubessem pelo que estão pagando mais e para onde vai o dinheiro e o mesmo número, 52%, disseram que essa informação sobre quais alimentos são éticos é confusa.

A pesquisa da Mintel mostrou que os consumidores entendem que a marca Fairtrade (Comércio Justo) é usada em produtos importados para mostrar uma produção ética e um terço dos entrevistados acham que isso deve se estender aos produtos britânicos e para uso pelos produtores rurais britânicos.

Somente 17% dos consumidores acham que a carne in vitro – carne produzida artificialmente em laboratório – é a solução para a produção de proteína e somente 16% acha que a carne e os produtos lácteos produzidos de animais clonados são uma boa prática.

Fonte: Conselho Nacional da Pecuária de Corte


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