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19/08/2015
Pecuária: redução do rebanho nos EUA deve favorecer Brasil, avalia CNA


A pecuária de corte nos Estados Unidos tem sofrido com a redução de seu rebanho, ao longo dos últimos anos, principalmente por causa do abate de matrizes e das fortes secas que comprometeram o setor. O atual cenário pode facilitar ainda mais os negócios externos do País com a entrada de novos mercados importadores.

“A própria abertura dos EUA, além da China e da Arábia Saudita, à nossa carne bovina in natura, favorece nossas exportações e ainda estimula nossa produtividade. Isto vai acontecer por meio de sistemas semi-intensivos e intensivos, com o uso dos grãos aqui produzidos, e em pastagens extensivas”, salienta Rafael Linhares, assessor técnico da Confederação Nacional de Agricultura (CNA).

Ele ainda destaca a boa aplicabilidade da “nutrição aliada à genética e à sanidade sob melhor gestão, graças à eficiência do pecuarista, conforme sucessivos aumentos de rebanho e da produção no Brasil”.

O próprio mercado norte-americano pode ajudar o brasileiro nesta meta de se tornar o primeiro do mundo em produção de carne bovina, já que atualmente o Brasil é o primeiro em exportação.

Ele também ressalta outro dado que envolve aquele mercado: “Os EUA foram o principal destino para a carne bovina industrializada brasileira, somando US$ 224 milhões em 2014. Este valor representa um aumento de 179% em relação ao ano 2000. Apesar do aumento em valor, o volume dos embarques deste produto brasileiro para os EUA caiu 43% em 14 anos.”

O boletim do Valor Bruto da Produção da carne bovina de modo geral, calculado pela Confederação Nacional de Agricultura para julho, estima uma quantia em torno de R$ 89,3 bilhões. No entanto, a CNA acredita que esta possa ser superada em 13%, se quando comparada ao VBP de 2014, considerando os preços reais, deflacionados pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna).

“Este crescimento substancial se deve à expectativa de aumento nos preços da carne bovina. Por isso, a CNA projeta crescimento de 11% nos preços e de 2% na produção. Dentre os itens da pecuária, a bovina é disparada a cadeia que deve representar o maior crescimento do setor”, ressalta Linhares.

Fonte: BeefPoint


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