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27/11/2015
Projeto que desonera ração pode melhorar oferta de gado para abate


A melhora no cenário de oferta de gado pronto para o abate em Mato Grosso do Sul não deverá ocorrer antes de meados de 2016, mas o projeto de lei que desonera ração para bovinos pode ajudar a acelerar este processo, disse o presidente da Associação de Matadouros, Frigoríficos e Distribuidores de Carnes de Mato Grosso do Sul (Assocarnes/MS), João Alberto Dias, à CarneTec na segunda-feira (23). Mato Grosso do Sul, um dos principais estados produtores de gado do país, tem atualmente 16 frigoríficos fechados diante da pouca oferta de boi gordo para o abate, ao mesmo tempo em que o consumo de carne bovina está retraído. O fechamento dos frigoríficos, que assim como em outros estados do país ocorreu até meados deste ano, visava a reequilibrar oferta e demanda por gado. Mas Dias considera que esse equilíbrio, com aumento na oferta de bois prontos, ainda não ocorreu e não acontecerá antes de meados de 2016 ou início de 2017. Por outro lado, o projeto de lei que reduz a zero as alíquotas do PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes na importação e venda no mercado interno de rações e suplementos para alimentação bovina poderá incentivar o aumento do confinamento, após aprovado definitivamente. O Projeto de Lei 1.503/2015, de autoria do deputado Covatti Filho (PP-RS), foi aprovado na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados em meados deste mês. O projeto será ainda analisado pelas Comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania em caráter conclusivo, sem necessidade de deliberação do plenário. “Essa noticia é alentadora, veio num momento oportuno”, disse Dias. “Somos grande produtor de milho e isso (projeto de lei) poderá incrementar a quantidade de animais criados em regime fechado de confinamento”, acrescentou. Entre 90% e 95% da produção de gado em MS é feita em regime de pastos, segundo Dias, que acredita que o confinamento precisa aumentar. “Em determinados períodos do ano, o confinamento ajuda a dar equilíbrio na oferta de animais”, explicou. Com a desoneração de ração e suplementos para alimentação bovina, tende a ocorrer uma redução no custo de produção dos animais, e Dias acredita que isto pode ser um incentivo para que mais produtores invistam no confinamento. Em agosto, foi formado um grupo de trabalho com a participação da Assocarnes/MS, representantes da indústria e deputados para avaliar a reestruturação da pecuária de corte em Mato Grosso do Sul, como forma de evitar o fechamento de novos frigoríficos e recuperar o setor. Desde então, o governo do Estado de MS lançou o programa Sinal Verde, que visa a aumentar a produção e comercialização de carne bovina do estado, com implantação do abate tipificado, além de mapear a evolução da matriz. O estado ainda anunciou que irá reestruturar o programa de produção de novilho precoce.


Fonte: BeefWorld


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