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16/02/2016
Fim da vacinação contra aftosa no PR será definido após campanha de maio


Durante todo o evento, foram protocoladas 278 propostas, em um total de mais deO governo do Paraná busca consenso para definir se a campanha de vacinação contra a febre aftosa prevista para maio será a última da história do estado. Mirando o reconhecimento internacional como área livre da doença sem imunização do rebanho, o estado dá sequência à preparação para atender todos os requisitos exigidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) . Mas, para colocar as medidas efetivamente em prática, a aposta é manter o diálogo com o setor privado para que não haja resistência às mudanças.


A intenção inicial da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab) era suspender a vacinação já no ano passado. Entretanto, questionamentos do setor produtivo e as restrições orçamentárias enfrentadas pelo Estado levaram as entidades a adiar a decisão, pois nem todas as obras de infraestrutura sanitária necessárias para o controle da doença estavam prontas.
Agora os debates recomeçam, mas a campanha de imunização do primeiro semestre está mantida, revela o presidente da Adapar, Inácio Kroetz. “Quem vacinou em novembro vacina em maio. Até porque é a partir daí que começa a contar o calendário da OIE, com o período de 12 meses sem vacinação até a obtenção do status de área livre.” Ele explica que, havendo consenso geral, o pleito é apresentado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que por sua vez faz a solicitação para a OIE.
Ainda assim o impasse parece longe de um desfecho. Entidades que se manifestaram contrárias à mudança no ano passado, como a Sociedade Rural do Paraná, não recuaram. “Reconhecemos a importância da área livre sem vacinação, mas questionamos o modo como está sendo feita essa transição”, afirma o presidente da entidade, Moacir Sgarioni. “Enquanto o mundo amplia as fronteiras comerciais nós iremos nos fechar, e sem nenhum ganho real garantido”, critica.
Kroetz adota tom conciliatório, mas defende as vantagens da medida. “Não é uma decisão que vem de cima para baixo, também precisa ser um desejo do setor produtivo o fim da vacinação”, pondera. “Mais dia ou menos dia o fim da vacinação terá que ocorrer. O impacto positivo está mais calculado e comprovado”.

Fonte: Agrolink R$ 120 milhões. A expectativa do Sicoob era de R$ 100 milhões, tendo ofertado R$ 200 milhões para liberar ao produtor rural, por meio de linhas com recursos próprios, BNDES e recursos obrigatórios.

Segundo Terezinha Barbosa, gestora de Crédito Rural do Sicoob Central Unicoob, o sucesso da participação do Sicoob no evento se deu por diversos fatores, como a união das cooperativas filiadas, a prospecção de produtores rurais, a criação de linhas de crédito com recursos próprios e a parceria com outras empresas participantes.

“Durante os cinco dias de Show Rural tivemos pessoas atendendo os produtores rurais em diversos pontos da feira e conseguimos atuar de forma mais completa e atendendo a maior parte de solicitações que não se encaixavam nas linhas do BNDES ou recursos obrigatórios, por meio de uma linha com recursos próprios”, explicou Terezinha.

No ano passado, o Sicoob recebeu 143 propostas, totalizando aproximadamente R$ 58 milhões, ultrapassando a meta de R$ 50 milhões. “No evento de 2015 começamos um novo método de trabalho, com a participação ativa de todas as singulares filiadas e percebemos que deu muito certo, por isso que aumentamos a expectativa para essa edição”, destacou Terezinha.

Além da presença no Show Rural Coopavel, o Sicoob realizou outro evento paralelo. Convidou o ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, para palestrar para um público de 300 pessoas, sobre as tendências do agronegócio para o próximo triênio.

De acordo com o palestrante, o Brasil é o país que mais ampliará a produção até 2020, com previsão de aumento de 40% no período. “O Brasil tem tudo que é necessário para essa produção: tecnologia, disponibilidade de terra e gente capaz”, frisou.
Pela segunda vez, o Expresso Instituto Sicoob também esteve presente no evento. O ônibus ficou estacionado próximo ao mirante e aberto para visitação do público. O veículo é dedicado para a educação itinerante, com aproximadamente 150 cursos para crianças, adolescentes e adultos.

Outra novidade desse ano foi a participação, pela primeira vez, da Sancor Seguros do Brasil. Parte da maior seguradora da América Latina, no Brasil como uma joint venture do Sicoob Unicoob, oferta seus diversos produtos e serviços, alguns deles específicos para o segmento do agronegócio, como o seguro agrícola, além dos seguros de bens e de vida.

Fonte : Beefworld


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