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17/02/2016
Colheita de soja atinge 25,6% em MT


Mesmo assim, nas regiões norte e noroeste de Mato Grosso a colheita da safra segue atrasada, em relação a 2015, “devido a dias ainda com chuvas e em alguns municípios destas regiões há lavouras com poucas condições aptas para colher em larga escala”, é o que aponta o relatório semanal do Imea, divulgado nesta segunda-feira (15).

Para o Imea, o destaque da última semana é em relação aos dados de produtividade ponderada, que apesentou avanço de 0,9 sacas por hectare, encerrando a semana média estadual com 52,6 sacas por hectare. As menores produtividades seguem nas regiões nordeste e médio-norte, mesmo assim a média estadual vem registrando produtividade ponderada acima da safra passada. A expectativa dos técnicos do Imea é que a produtividade final possa ficar acima à da safra 2014/15 em algumas regiões de Mato Grosso.

Com relação ao preço da soja em Mato Grosso, a semana passada foi mais uma de queda, com média estadual cotada em R$ 61,90 a saca. Os preços da soja na CBOT reverteram os ganhos da primeira semana de fevereiro e encerraram com queda de 1,45%. A explicação para a baixa, é devido a vendas técnicas e condições climáticas favoráveis para as culturas na América do Sul. Mesmo com o recuo nas cotações, o prêmio no porto de Paranaguá apresentou também queda de 33,2% no contrato de março 2016. Segundo o Imea, o mercado continua caindo. “Desde o ano passado o preço da soja brasileira vem registrando uma grande vantagem competitiva sobre os EUA com a desvalorização do real. De dezembro de 2015 até meados do último mês, os preços praticados em MT firmaram-se acima do preço de paridade de exportação no disponível, preço este que serve como base para as empresas compradoras fixarem seus preços de negócios. Assim, mesmo em uma época de pouco produto disponível, com diferenças positivas nas cotações de MT, as vendas pelos produtores em dezembro/2015 foram baixas. A partir do fim de janeiro, mesmo o preço no Estado estando 25% superior ao de 2015, a diferença ante a paridade disponível passou a ser negativa, fundamentada, principalmente, no aumento da disponibilidade do produto com o avanço na colheita. Esta diferença negativa vem desestimulando a realização dos negócios no disponível pelos produtores e por isso o foco da atenção continua, mais do que nunca, na colheita do grão”, aponta o relatório.

Fonte : Agrolink


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