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07/03/2016
Couros: setor deve vender US18 milhões depois de feira em Milão


Quatro curtumes brasileiros marcaram presença em uma das feiras mais badaladas dos ramos coureiro, de acessórios e componentes do mundo: a Lineapelle, de Milão. Realizado entre os dias 23 e 25 de fevereiro, o evento que reuniu designers e estilistas de diversas grifes internacionais gerou perspectivas de negócios de mais de US$ 18 milhões ao longo de 2016. A indústria de couros e peles brasileira esteve representada na exibição italiana pelas empresas BCM Indústria e Comércio de Couros Ltda (Courovale); Best Brasil Indl de Couros Ltda; JBS Couros e Nova Kaeru Indústria e Comércio de Couro Ltda. O grupo participou da feiracom apoio do Brazilian Leather, projeto de expansão do setor no mercado internacional desenvolvido peloCICB e pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). Segundo o presidente executivo do CICB, José Fernando Bello, a Lineapelle é uma das mostras mais aguardadas do ramo. “Trata-se de uma feira lançadora de moda. Ao expor na Lineapelle, o Brasil demonstra o quão alinhado está àstendências”, percebe. A segunda edição anual da Lineapelle ocorre em setembro.

Paralelo à Lineapelle foi realizada a edição 2016 da Simac Tanning Tech, feira que reúne lançamentos em máquinas e equipamentos para curtumes, calçados e artefatos.Na ocasião, o Brasil, por meio do CICB, participou de uma reunião com fabricantes italianos de maquinário. O motivo do encontro foi a discussão da NR-12 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego sobre Segurança em Máquinas e Equipamentos). Conforme José Fernando Bello, cerca de 80% das máquinas utilizadas no ramo coureiro do Brasil são importadas. “Portanto, é de suma importância que os fornecedores atentem para os requisitos de segurança estabelecidos no regulamento brasileiro”, diz. Bello garante que a reunião foi produtiva e que o assunto seguirá sendo discutido para que os equipamentos que chegam ao Brasil sigam as exigências normativas locais.

Projeto setorial de internacionalização do couro brasileiro, o Brazilian Leather é gerenciado pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). Várias são as estratégias de consolidação do produto nacional em mercados estrangeiros - incentivo à participação de curtumes nas principais feiras mundiais ligadas ao ramo e missões empresariais focadas ao estreitamento de relações entre fornecedores brasileiros e compradores de outros países são algumas delas.

Sobre o CICB - Mais antiga entidade do ramo de couros e peles do país, fundada em 1957, o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) representa e defende o setor coureiro brasileiro no país e no mundo. Seu principal objetivo é tornar a indústria de couros e peles do Brasil cada vez mais competitiva nos mercados doméstico e internacional. Para isso, incentiva a produção sustentável e a fabricação de produtos de maior valor agregado.

Fonte: Beefworld


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