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31/03/2016
Importações de carne bovina aumentam à medida que crescimento da China diminui


As importações oficiais de carne bovina da China aumentaram em mais de 50% no ano passado, à medida que o governo tomou medidas sobre o mercado cinza impulsionado por dados formais de comércio.

Apesar da desaceleração na economia da China, que agora está crescendo somente a uma taxa de cerca de 6,9% por ano, as importações de carne bovina do país não mostraram sinais de acompanhar a desaceleração do país, de acordo com dados do Rabobank. Segundo o banco, independentemente do crescimento econômico chinês estar mais lento do que estava em 2014, as importações de carne bovina em 2015 aumentaram em 60% quando comparado com o ano anterior. Dados oficiais de volume de importação de carne bovina estão agora em 473.000 toneladas. O uso da palavra “oficial” aqui é importante, à medida que o governo chinês tomou medidas referentes ao comércio de carnes no mercado cinza – um mercado onde as commodities são comercializadas através de canais que são legais, mas não intencionais pelo processador original.

O aumento nos volumes de importação foram em grande parte fornecidos por Argentina, Brasil e Nova Zelândia, onde as moedas mais fracas levaram os países a fornecer carne bovina a preços mais competitivos. O Rabobank disse que as importações da China deverão continuar aumentando em 2016, apesar da desaceleração econômica do país. Irlanda e Mongólia acabaram de ser adicionados à lista de fornecedores pela China e as negociações com o Reino Unido e a França estão em andamento. Esse aumento de fornecedores é uma estratégia de diversificação do governo chinês visando reduzir os preços da carne nos mercados locais e tornar o produto mais acessível.

Argentina e Brasil deverão exportar mais carne bovina para a China esse ano, dentre os países da América do Sul. “O Brasil deverá ver uma redução no consumo local e ganhos no acesso às exportações o que, juntos, levará a mais exportações”, disse o analista do Rabobank, Angus Gidley-Baird. “Domesticamente, o Brasil está em uma situação complexa, com uma alta taxa de inflação e crescente taxa de desemprego, produzindo o que alguns descrevem como a crise econômica mais séria que o país já enfrentou”.


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