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18/04/2016
Indústria quer dobrar a qualidade da carne do MS


O Estado do Mato Grosso do Sul se destaca em relação aos demais, quando o assunto é índice de Farol Verde, que indica o nível da carne desejada pelo mercado. Na régua estabelecida pelo JBS, frigorífico com maior representatividade no Estado, do total de animais encaminhados para abate no ano passado, 23,3% representaram excelência. A meta da indústria é dobrar esse volume em 2016 e atingir 50% dos animais enquadrados no Farol Verde. Os números foram revelados na última semana, pelos representantes da multinacional, Tiago Carneiro e Fábio Dias, em evento realizado pela prefeitura de Figueirão, que reuniu pecuaristas do Norte de MS.

Segundo o JBS, toda a qualidade produzida da porteira para dentro é valorizada pela indústria, podendo o pecuarista ser bonificado com até R$ 7,00 a mais por arroba. “Temos diversos programas de bonificação e para remunerar melhor aquele criador que se dedica à qualidade, avaliamos o acabamento do animal, maturidade e o seu peso. A partir dessas informações podemos identificar os animais que merecem um plus em relação ao valor praticado no balcão ou até aplicar uma penalização de R$ 3,00 para a carne indesejada”, destaca Carneiro.

Entre os protocolos de classificação, destaque para o Programa Carne Angus Certificada, que pode agregar até R$ 5,00 por arroba e outros R$ 2,00 pelo Farol Verde. A JBS também apresentou a forma de valorização da Cota Hilton, que pode atingir até R$ 6,00 por arroba, além do preço praticado no mercado. “Convidamos a indústria a conversar diretamente com os pecuaristas para exibir, de forma didática, que a produção com qualidade estimula a renda. Os mercados internos e externos se mantêm exigentes, mas os pecuaristas devem ser ainda mais”, pontuou o prefeito de Figueirão, Rogério Rosalin, que compartilha do objetivo de tornar Figueirão a capital do bezerro Cota Hilton.

Para o pecuarista Rubens Catenacci, da Fazenda 3R,  independente do preço praticado ao consumidor, é indiscutível a necessidade de se estabelecer um padrão. “A qualidade deve ser nítida e Mato Grosso do Sul tem a obrigação de encabeçar esse projeto de padronizar a qualidade, a ponto de construirmos uma marca própria da carne produzida em pasto sul-mato-grossense”, enfatiza.

Além das palestras que trataram das bonificações da indústria, também foram debatidos o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o fortalecimento do Banco Original, da holding J&F, voltado especificamente aos produtores rurais.

Fonte: Portal DBO


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