Carne bovina: Brasil vai exportar 10 mil toneladas para UE em 2016
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Uma comitiva de peritos da União Europeia chega ao Brasil no dia 23 de maio para inspecionar fazendas de pecuária de corte em Rondônia e Tocantins, e manter encontros com autoridades em Brasília. É o último passo de uma longa jornada percorrida por entidades, indústria e autoridades brasileiras para um objetivo só: exportação de carne bovina para a Europa. A informação foi dada pelo presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), Antonio Jorge Camardelli, nesta quarta-feira, em São Paulo, durante uma mesa redonda organizada pela Sociedade Rural Brasileira (SRB) para ouvir e debater os planos do vice-presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e candidato ao cargo de Presidente da Entidade, Arnaldo Manuel Machado Borges. “É uma notícia excepcional e sinaliza que ainda este ano podemos embarcar dez mil toneladas para a União Europeia. Um passo gigante para conseguirmos penetrar no mercado de carne gourmet, mais valorizada, no trade internacional”, revelou Camardelli. A comitiva vai conhecer o sistema produtivo em fazendas dos dois estados e depois segue para a capital federal, onde mantém reuniões no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Ministério da Indústria e Comércio e órgãos ligados aos setores de defesa animal e comércio exterior. Ao mesmo tempo, entidades como ABIEC, Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e Associação Nacional dos Confinadores (ASSOCON) estão estudando propostas para reformar os protocolos de exportações e diminuir a burocracia para acelerar os processos nas vendas externas. “Somos os maiores exportadores do mundo, mas nosso produto básico é a carne commodity, considerada ingrediente, coadjuvante, que tem pouco valor agregado. Estamos passando por uma fase de transição e pensamos que podemos, sim, também abastecer países mais exigentes, como os próprios Estados Unidos, que mesmo comprando este ano proteína para virar hambúrguer já representa uma chancela vital para entrarmos no círculo fechado dos produtos consumidos por clientes que pagam mais”, analisou o presidente da ABIEC. Fonte: Beefworld
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