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02/05/2016
Produtores de gados de corte constatam melhor eficiência no controle de micotoxinas com aplicação de adsorvente


Para minimizar o risco de contaminação por micotoxinas no gado de corte, alguns produtores têm utilizado adsorventes naturais, que eliminam as substâncias no trato gastrointestinal dos animais sem prejudicar o desenvolvimento. Essa alternativa foi indicada pelo consultor e assistente técnico Fernando Henrique Kamada, após identificar queda no desempenho do rebanho em duas propriedades. “Tive a experiência de aplicar a solução em duas fazendas. Em uma, identificamos que os animais suplementados com ração a pasto estavam com muitos problemas de cascos, como crescimento anormal. Na outra, em um lote de touros que estava em regime de confinamento houve uma diminuição no consumo da dieta”, explica. Os sintomas são decorrentes da grande exposição dos animais à ação de micotoxinas, substâncias contaminantes presentes nos principais componentes da dieta dos bovinos, como o milho.
 
Segundo Kamada, foi possível constatar melhora no comportamento dos animais em pouco tempo da aplicação da suplementação. “Logo após utilizarmos a solução, os produtores já identificaram no rebanho a pasto a redução no número de animais que mancavam e, no caso do confinamento, houve um ligeiro aumento no consumo da dieta, além de uma melhora visual dos animais”, ressalta. Entre outras reações às micotoxinas, os animais podem apresentar aumento do índice de mortalidade e incidência de problemas metabólicos.
 
De acordo com estudo realizado pela Alltech, referência em saúde e nutrição animal, os alimentos para o consumo animal estão contaminados, em média, por sete micotoxinas diferentes por amostra. Como solução para mitigar o risco nas propriedades e auxiliar na manutenção da produtividade dos rebanhos, a empresa desenvolveu a partir de tecnologias próprias, o Mycorsorb® A+. De acordo com o gerente de vendas da Alltech para gado de corte, Fernando Franco, a aplicação de adsorvente na alimentação favorece o desempenho em comparação aos animais alimentados com os grãos contaminados. “Essa tecnologia traz uma série de benefícios e funciona como um seguro para o rebanho, já que evita a contaminação e possíveis doenças de maneira pró-ativa. Há maior eficácia na adsorção de um número muito maior de micotoxinas já que a expansão da rede de carboidratos potencializa esse processo no trato gastrointestinal dos animais”, afirma.

Fonte: Agrolink


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