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06/06/2016
Novos embarques de carga viva estão previstos em SC


Um novo e promissor mercado se abre para a pecuária barriga-verde depois de cinco anos de intensas articulações estimuladas e apoiadas pela Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc): o Estado iniciou a exportação de terneiros vivos para a Europa e entre o fim de maio e início de junho foram embarcados 4.100 animais pelo porto de Imbituba, com destino a Turquia. Lá, serão terminados em processo de engorda e abatidos para produção de carne.

O primeiro embarque injetou 10 milhões de reais na economia catarinense, incluindo os animais, rações, feno e manejo. Esses terneiros foram adquiridos por um consórcio empresarial italiano e operado pela empresa catarinense Tex Foods, dos empresários italianos Fulvio Fortunatti e Carlo Siciliani. A compra foi feita diretamente nas propriedades rurais e em feiras regionais, os animais têm idade entre seis e oito meses, pesam em média 200 kg e são de raças europeias, especialmente Charolês e Limousin. A transação representa negócio da ordem de 5,7 milhões de reais.

A remuneração ao produtor rural é da ordem de 7 reais por quilograma de animal vivo ou 1.400 reais por cabeça, considerado excelente pelos criadores. “É a primeira exportação catarinense de carga viva”, festeja o presidente da Faesc José Zeferino Pedrozo, informando que grupos do Uruguai também mantiveram contato com a Faesc para transação comercial semelhante. “Ainda não temos produção para toda essa demanda, mas, com certeza teremos no futuro e isso é ótimo para a pecuária catarinense”, avalia.

O vice-presidente da Faesc e presidente da Cidasc, Enori Barbieri, antecipa que, com o primeiro embarque efetivado, inicia a preparação de um segundo lote com mais 5.000 terneiros inteiros (não castrados) para o mesmo destino.

Todos os animais ficam alojados na ZPE (zona de processamento de exportações) construída pelos empresários da Itália, sob concessão do governo catarinense, na retro área do Porto de Imbituba, onde cumprem quarentena obrigatória de 21 dias.

Para Pedrozo e Barbieri, o Estado de Santa Catarina está colhendo mais um resultado da conquista internacional do status de área livre de aftosa sem vacinação e, também, da obtenção do Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), em agosto do ano passado, junto aos organismos de controle sanitário da Turquia. Ambos elogiaram a atuação da Secretaria da Agricultura e os incentivos do governo catarinense para a abertura de novos mercados e elevação da renda dos produtores rurais.

Em uma série de encontros entre autoridades catarinenses, empresários italianos, Faesc, Ministério da Agricultura e Cidasc, nos últimos anos, foram discutidos o sistema de identificação dos bovinos, o atendimento aos procedimentos sanitários da União Europeia para a exportação de bezerros corte de seis a oito meses de idade para aquele continente entre outros assuntos.

Pedrozo salienta que se trata de um negócio pioneiro para a agropecuária catarinense, pois o Estado é deficitário em carne bovina. O rebanho bovino catarinense está totalmente integrado ao mais avançado sistema de controle sanitário que utiliza brincos para monitoramento de animais de corte e leite.

Fonte: Beefworld


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