Abates em MT crescem em julho
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De acordo com dados do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), os frigoríficos do Estado abateram em julho 431.690 bovinos, maior volume mensal desde janeiro do ano passado. Com o período seco próximo a seu auge em Mato Grosso, o pecuarista tende a intensificar suas negociações com os frigoríficos, visto que a pastagem disponível já dá sinais de exaustão, e isso dificulta a manutenção do rebanho na área. Neste ano, a suplementação se tornou mais cara, desestimulando a engorda de bovinos com “consórcio” pasto e cocho. Mesmo com o aumento de oferta de animais para o abate, os frigoríficos não conseguiram alongar suas escalas de abates e algumas plantas encerram atividades, assim como me 2015. Segundo o boletim semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), “vislumbra-se momento delicado, e com a intensificação da seca, o consumo interno em queda e as margens apertadas, o cenário que se forma é nebuloso, gerando desafios para toda a cadeia produtiva”. Recuo chinês – Se os abates aumentaram, as exportações de carne bovina de MT recuaram 0,67% no comparativo mensal. Em julho, os embarques arrecadaram US$ 71,7 milhões, sendo o menor valor obtido por julho desde 2013. O Imea destaca a falta de apetite da China. As exportações de carne de MT para o gigante asiático recuou 62% em arrecadação em relação a junho, o que deixa os pecuaristas do Estado apreensivos já que o País era o maior importador de carne de MT até então. Fonte: WA Rural
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