Produção de ração registra alta
Impulsionada pelo aumento da demanda externa pela carne de frango e suína, a produção de ração animal no Brasil registrou alta de 3,2% no primeiro semestre do ano, ante igual período do ano passado, para 33,3 milhões de toneladas, segundo levantamento do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) divulgado nesta quinta-feira, dia 1º. Apesar do avanço no período, a avaliação é que a demanda deve arrefecer no segundo semestre, principalmente por causa da redução do ritmo de demanda dessas cadeias produtivas, prejudicadas pelo alto custo dos insumos. De janeiro a junho deste ano, a produção de frangos de corte demandou 16,8 milhões de toneladas de rações, um avanço de 4,2%, na comparação anual. No caso dos suínos, o avanço da exportação de carne potencializou os abates e culminou na produção de 7,9 milhões de toneladas, aumento de 6% em relação ao ano passado. "Embora as festas de fim de ano tendam a estimular o consumo de carne suína, o persistente alto custo da alimentação animal e a consistente redução do poder de compra do consumidor local podem inibir os abates e a oferta de carne", afirma em nota o Sindirações sobre as projeções para o segundo semestre. Bovinos - O uso de ração para gado de corte foi de 1,18 milhão de tonelada, uma queda de 4,3%, na mesma base de comparação, em virtude da dificuldades na reposição de animais, com o alto preço do bezerro, segundo o sindicato. A pecuária leiteira reduziu o consumo de ração no semestre em 5,5%, para 2,4 milhões de toneladas. Fonte: Portal DBO
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